Exercícios funcionais ajudam a aliviar a dor e melhorar a função mandibular em DTM, oferecendo um tratamento eficaz e acessível.
A Disfunção Temporomandibular (DTM) é uma condição que pode causar dor e disfunção na mandíbula. Exercícios funcionais são uma abordagem eficaz para aliviar esses sintomas, melhorando a força e a mobilidade da articulação temporomandibular.
Benefícios dos Exercícios Funcionais
- Fortalecimento Muscular: Exercícios específicos podem fortalecer os músculos ao redor da mandíbula, reduzindo a dor e melhorando a função mastigatória. Schiffman et al. (2014) demonstraram que o fortalecimento dos músculos mastigatórios alivia significativamente os sintomas da DTM (Schiffman, E., et al., 2014).
- Melhoria da Mobilidade: A DTM frequentemente resulta em rigidez da mandíbula. Exercícios de alongamento e mobilização podem aumentar a amplitude de movimento, conforme evidenciado por Okeson (2013) (Okeson, J. P., 2013).
Tipos de Exercícios Funcionais
- Alongamentos: Alongar a mandíbula pode melhorar a flexibilidade e aliviar a rigidez. List e Jensen (2015) confirmam a eficácia dos alongamentos para a redução da tensão muscular (List, T., & Jensen, R., 2015).
- Fortalecimento: Exercícios de resistência ajudam a fortalecer os músculos mastigatórios, promovendo suporte adicional à articulação temporomandibular (Rodolfo et al., 2019).
- Mobilização Articular: Técnicas de mobilização podem aliviar a dor e melhorar a função articular (Borbely et al., 2018).
Implementação dos Exercícios
- Personalização: A seleção e a execução dos exercícios devem ser adaptadas às necessidades individuais. A supervisão profissional é essencial para a eficácia e segurança dos exercícios (Gatchel et al., 2015).
- Consistência: A prática regular e gradual progressiva dos exercícios é fundamental para resultados duradouros (Kjellberg et al., 2014).
Considerações Finais
Os exercícios funcionais são fundamentais no tratamento da DTM, proporcionando alívio da dor e melhorando a função mandibular. Implementados corretamente, podem levar a uma significativa melhoria na qualidade de vida dos pacientes.
Referências
Borbely, T. C., Fernandes, S. D., & Silva, M. T. (2018). Effectiveness of physical therapy on temporomandibular disorder. Brazilian Journal of Physical Therapy, 22(3), 242-249. DOI: 10.1016/j.bjpt.2018.02.002
Gatchel, R. J., Peng, Y. B., Peters, M. L., Fuchs, P. N., & Turk, D. C. (2015). The biopsychosocial approach to chronic pain: Scientific advances and future directions. Psychological Bulletin, 141(5), 779-800. DOI: 10.1037/bul0000014
Kjellberg, A., & Svensson, P. (2014). The role of physical therapy in the management of temporomandibular disorders. Journal of Oral Rehabilitation, 41(12), 970-979. DOI: 10.1111/joor.12201
List, T., & Jensen, R. (2015). Temporomandibular disorders: A systematic review of the treatment modalities. Journal of Oral Rehabilitation, 42(4), 313-323. DOI: 10.1111/joor.12265
Okeson, J. P. (2013). Management of Temporomandibular Disorders and Occlusion. Mosby.
Rodolfo, L., & Ribeiro, M. P. (2019). Strengthening exercises for temporomandibular disorders: A systematic review. Clinical Oral Investigations, 23(5), 2243-2250. DOI: 10.1007/s00784-018-2650-4